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CEO da milícia: 'diretor executivo' do Zinho cobrava com violência as propinas

Conhecido como 'Pardal' ou 'Pássaro' tinha o cargo de diretor executivo e realizava as cobranças contra comerciantes e empresários

Foto Reprodução Foto Reprodução

Conhecido como 'Pardal' ou 'Pássaro', Jonathas Rodrigues Medeiros, de 29 anos, segundo o Ministério Público Federal do Rio de Janeiro (MPRJ) é quem coordena, para milícia de Zinho, Luis Antônio da Silva Braga, as cobranças das extorsões que faz contra comerciantes e empresários na região da zona Oeste do Rio de Janeiro (RJ). Na função de diretor executivo (CEO), dentro da organização criminosa. O 'Pardal' é considerado foragido.

Com armas de uso restrito, Pardal é quem comanda as ameaça contra as vítimas com extrema violência, cobrando, inclusive, que o pagamento das extorsões seja realizadas por via PIX, que ele controla em planilhas cada valor que entra com a título de “taxas”. Jonathas organiza as cobranças das propinas e controlava as ações do grupo.

Durante as investigações da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal do Rio de Janeiro (MPRJ), foi descoberto que Jonathas foi escolhido especialmente para o 'cargo' de 'CEO da Milícia'. "Figura fundamental na arrecadação de valores pagos a título de “taxas” relata o MPRJ – principalmente as que são impostas contra as empreiteiras – nos territórios comandados pela milícia “Bonde do Zinho”.

Na terça-feira, 19, a PF tentou realizar a prisão do 'Pardal' na 'Operação Dinastia 2', mas ele não foi encontrado. Em seu celular os investigadores encontraram diversas fotos, demonstrando extrema vaidade e nenhum receio de ser reconhecido.

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