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Adolescente descobre que sofreu estupro coletivo quando estava desacordada

Caso ocorreu na sexta-feira, 3, quando a jovem estava na casa de uma amiga

Reprodução/123RF Reprodução/123RF

Uma adolescente de 15 anos afirma que foi estuprada por dois homens na última sexta-feira, 3. De acordo com ela, o crime foi gravado e compartilhado em redes sociais sem que ela consentisse, foi neste contexto em que ela descobriu os abusos. O caso ocorreu em Nova Iguaçu (RJ).

Ainda segundo a vítima, ela foi violentada por dois conhecidos na casa de uma amiga. Na madrugada de sexta-feira, nove rapazes chegaram e a acordaram.

Uma das irmãs da jovem disse que, na casa da amiga da vítima, os jovens começaram a fazer desafios, e que um deles era ficar com os meninos, o que a menina teria recusado.

"Aí ela ficou bêbada, com certeza colocaram algo no copo dela. Eles premeditaram tudo", disse a irmã.

Segundo a família, os suspeitos têm 20 e 22 anos. Nas imagens gravadas por eles, há uma criança dormindo na cama enquanto a jovem leva tapas na cara. Enquanto isso, uma garota, que também estava deitada na cama, assiste à cena.

“O Instagram dela ficou aberto, e um menino de 17 anos a marcou [nos vídeos] com os outros meninos”, completou a irmã da vítima.

A irmã da vítima contou ao portal g1 que ligaram para o seu serviço na manhã de sexta-feira, pedindo para buscá-la. No local, ela encontrou a irmã com a boca espumando e perguntou se eles haviam usado drogas, o que foi negado.

Foi quando ela recebeu uma ligação perguntando se já tinha visto os vídeos na internet, eram os vídeos do que fizeram com ela. Foi assim que a vítima ficou sabendo e disse: "Como assim? Eu não me lembro de nada disso!"

Ela também informou que não conseguiu registrar o caso na polícia durante o fim da semana. Segundo ela, foram diretamente à delegacia (a 58ª DP, na Posse) no sábado às 20h e receberam instruções para levá-la ao hospital.

Após a realização de todos os exames e administração de medicamentos, retornaram à delegacia. No entanto, aguardaram lá até às 3h de sábado, dia 4, sem serem atendidos, pois a prioridade era dada às viaturas que chegavam da rua.

Durante o período de espera, a irmã da vítima relata que começou a sentir os efeitos colaterais do remédio anti-HIV que tinha tomado no hospital. Ela acrescentou que o delegado não os atendeu e que não conseguiu finalizar o Registro de Ocorrência.

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