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A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), declarou no final do mês de agosto, que cerca de 34,5 mil lojas de roupas, tecidos, calçados e acessórios, com vínculos empregatícios fecharam as portas definitivamente no segundo trimestre, como resultado da crise sanitária da Covid-19.
Segundo os dados, 135,2 mil estabelecimentos comerciais de varejo encerraram as atividades no Brasil, nesse período. Os fechamentos também tiveram influência nos quase 500 mil empregos formais eliminados no segundo trimestre, conforme o estudo da CNA.
O fechamento definitivo de lojas no segundo trimestre equivale a 10% do total de estabelecimentos comerciais com vínculos empregatícios existentes antes da pandemia. A maior perda ocorreu no ramo de utilidades domésticas, com fechamento de 35,3 mil estabelecimentos.
Em comparação ao número anterior à pandemia, isso significa uma diminuição de 12,9% de lojas do segmento. A quantidade total representa perdas absolutas, enquanto a porcentagem indica perdas relativas.
De acordo com o site de notícias Metrópoles, o varejo de moda ocupou o segundo lugar da lista, com cerca de quase 35 mil lojas fechadas e, um recuo de 17% em relação a situação anterior à crise sanitária.
Se comparadas aos primeiros três meses do ano, as vendas de vestuário e calçados caíram 58% no segundo trimestre, representando a maior queda de vendas do levantamento.
