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Presidente garante mudar as opiniões distorcidas sobre o Brasil no exterior

Participando do encontro da cúpula do Mercosul, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), declarou nesta quinta-feira (2), que buscará um esforço para "desfazer opiniões distorcidas" sobre a política ambiental do Brasil, no exterior.

O presidente afirmou que os próximos meses serão de "grandes desafios" para a América do Sul, devido ao agravamento da pandemia por Covid-19, e que será preciso conciliar a preservação de vidas com "o imperativo de recuperar a economia". Também defendeu a agenda reformista e fez acenos por novos acordos comerciais com o grupo.

"Nosso governo dará prosseguimento ao diálogo com diferentes interlocutores, para desfazer opiniões distorcidas sobre o Brasil e expor as ações que temos tomado em favor da proteção da floresta Amazônica e do bem estar das populações indígenas" assegurou Bolsonaro no encontro, por videoconferência.

Mas, os recordes no desmatamento registrado na floresta Amazônica durante o governo Jair Bolsonaro, colocam em risco a ratificação do acordo de livre-comércio entre o Mercosul e a União Europeia, assinado no ano passado. Entretanto, três parlamentos na Europa (Áustria, Holanda e a região da Valônia, na Bélgica), já divulgaram que não darão seu aval ao acordo. Também há manifestação contrária de entidades e ativistas.

O Mercosul é formado por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. A Venezuela também fazia parte do bloco, mas foi suspensa em 2017 por ruptura da ordem democrática. Bolsonaro ressaltou que espera que a Venezuela "retorne o quanto antes o caminho da liberdade".

Em seus argumentos também lamentou que a Bolívia, que está em processo de adesão ao Mercosul, não tenha participado dos trabalhos do semestre. "Continuemos todos a defender de modo incansável o compromisso do Mercosul com a democracia", reiterou.

Alianças e reformas no Brasil

Bolsonaro destacou que o Mercosul é um "aliado essencial" para a "ambiciosa agenda de reformas" que o seu governo tem buscado efetivar. O objetivo, segundo ele, é tornar o Estado mais eficiente e a economia mais dinâmica.

"No ano passado, alcançamos uma conquista histórica, ao conseguir aprovar a reforma da Previdência. Estamos empenhados agora em outras reformas. Temos atuado com o mesmo empenho na melhora do ambiente de negócios, atração de investimentos e a renovação da infraestrutura", assegurou Bolsonaro.

"Buscamos também mais e melhor inserção do Brasil na região e no mundo. E o Mercosul é nosso principal veículo para essa inserção. Os históricos acordos selados em 2019 com a União Europeia e a Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA), evidenciam que estamos no caminho certo", acrescentou.

Além do acordo de livre-comércio firmado com a União Europeia no ano passado, que ainda terá de passar por processo de ratificação, Bolsonaro ainda argumentou que "o Brasil está disposto a avançar em outros entendimentos com parceiros mundo afora".

"Queremos levar adiante Canadá, Coréia, Cingapura e Líbano. Queremos expandir acordos vigentes com Israel e Índia e abrir novas frentes na Ásia. Temos interesse de buscar tratativas com países da América Central".

*Com informações do Terra.

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