Na manhã desta quinta-feira (2/7), o Presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que a educação no país está “horrível” e que poderá escolher ainda nesta quinta o novo ministro da Educação.
A fala ocorreu na saída do Palácio da Alvorada, após uma apoiadora, que afirmou ser representante de escolas particulares, ter dito ao chefe do Executivo que a educação "está definhando" no Brasil.
"Está definhando? A educação está horrível no Brasil", rebateu. "Talvez escolha hoje o ministro da Educação. Deu problema com o Decotelli", completou Bolsonaro.
Segundo o Diário Oficial da União o ato que tornou sem efeito a nomeação de Carlos Alberto Decotelli para a pasta. Com várias inconsistências no currículo, o economista e professor foi pressionado pelo governo federal a pedir demissão cinco dias após a nomeação dele para o ministério.
Decotelli teve uma passagem rápida como ministro e foram reveladas fraudes sobre os títulos descritos no currículo disponibilizado na plataforma Lattes. A situação, no entanto, ficou insustentável após a Fundação Getúlio Vargas (FGV) informar que Decotelli não foi pesquisador ou professor efetivo da instituição, mas sim professor colaborador.
O nome mais cotado para ser o próximo a comandar o Ministério da Educação é Anderson Ribeiro Correia, reitor do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Ele já teria o apoio de militares e da ala ideológica do governo Bolsonaro.
Com informações do site Correio Braziliense