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Médica é suspensa após associar soro de imunidade ao coronavírus

A médica Isabella Abdalla teve o registro profissional suspenso por seis meses pelo Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp), após relacionar um soro de imunidade que aplicava nos pacientes em Ribeirão Breto (SP) ao novo coronavírus. De acordo com a publicação do portal de notícias G1, a defesa da médica informou que entrou com um mandado de segurança na última terça-feira (14) por considerar a decisão do conselho ilegal.

A médica apareceu na mídia após associar o soro a infecção viral e aparecer em vídeos, onde ela afirma que a pessoa que usa do soro para imunidade poderia ficar imune ao coronavírus.

Após os vídeos ganharem as redes sociais, o conselho iniciou uma investigação contra a profissional no mês passado. Além do Cremesp, o Ministério Público (MP) apurou se a médica fez propaganda enganosa ao anunciar o soro da imunidade, composto de vitaminas e produtos antioxidantes.

A decisão do conselho que foi tomada no dia 2 de abril é cautelar e preventiva para evitar prejuízos à população. A suspensão da profissional também foi publica no Diário Oficial da União (DOU) na última segunda-feira (13).

Conforme a publicação a médica assinou um acordo com o MP, onde se compromete a pagar uma indenização de R$ 18 mil e não anunciar ou vender qualquer produto de comprovação científica e que desrespeite as normativas exigidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e dos conselhos federal e regional de medicina.

Defesa da médica considera suspensão ilegal

O advogado da médica, Ricardo Palova, por meio de nota enviada à imprensa considerou a decisão como ilegal e desproporcional, e afirmou que sua cliente jamais prometeu qualquer tratamento para prevenir ou combater o coronavírus e que apenas divulgou um tratamento para aumentar e melhorar a imunidade.

Para Palova a decisão do Cremesp foi tomada de forma apressada e por isso entrou com um mandado de segurança contra a suspensão da médica, e apresentou recurso junto ao Conselho Federal de Medicina.

O advogado afirmou ainda que não há nenhum tipo de reclamação por parte de pacientes referente aos tratamentos orientados pela médica.

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