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O fantástico coloca a público no último domingo (28), uma matéria que demonstra o sentimento de aflição e descaso sofrido por uma família, que traduz a angústia de outras milhares de pessoas.
Um hospital de Manaus não abriu as portas para prestar os primeiros socorros a Dona Amália, 53 anos, mãe de sete filhos, que estava desacordada no interior de um carro na porta do hospital.
Os familiares desesperados viram de perto a Dona de casa perder sua vida, em poucos minutos clamando por atendimento. O fato aconteceu em Manaus.
O programa entrou em contato com com três dos filhos dela, logo após o enterro, da mãe que havia acabado de morrer. Esse foi o fim de uma história de uma longa busca por atendimento.
Foram três semanas procurando ajuda para Dona Amália, líder comunitária, chegar a ter esse triste desfecho. Os sintomas da mãe que perdeu a vida eram de gripe.
Dona Amália fazia parte do grupo de risco, com diabetes e hipertensa, teve sintomas de falta de ar. Os filhos tentaram encaminhar o SAMU para atender a ocorrência, mas sem êxito. Foi aí que se inicia o caso da morte da mãe de família dentro de um carro na porta de um hospital, hospital esse indicado pelo serviço de pronto atendimento de emergência.
No Rio de Janeiro, um grupo de estudiosos usa os dados quantitativos de número oficial de mortos para elaborar a quantidade real de casos. Em países onde os testes foram maiores e iniciou rápido , a taxa de mortalidade da doença é de 1,3% dos infectados. No Brasil, é de quase 7% dos casos já registrados. Os números alteram de um estado para outro. Mas, na média nacional, apenas 8,9% das infecções por Covid são descobertos pelo sistema de saúde. Isso aponta que pra cada caso que a gente sabe, oficialmente, que existe de covid-19 no país, tem mais 9 ou 10 pessoas enfermas, contaminadas, que estão andando por aí sem saber que estão doentes.
*Com Informações do G1
