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Entregas de refeições por drones

Uma empresa de entregas, SMX Systems/ Speedbird Aero, que desenvolve drones, é parceira do iFood, no planejamento de usar o drone, para entrega de alimentos. A primeira cidade brasileira a ter delivery de alimentos por meio de drones, é Campinas, em São Paulo. A aeronave que será utilizada em Campinas poderá levar até 2 kg de alimento por viagem, com monitoramento de temperatura.

O diretor de logística do iFood, Roberto Gandolfo espera reduzir o tempo de serviço para as entregas, geralmente realizado entre 15 e 20 minutos, para dois minutos e meio, ou 150 segundos.

A Anac confirma que fez reuniões com a empresa a SMX Systems/ Speedbird Aero, responsável pelo desenvolvimento do produto, a fim de esclarecer aspectos regulatórios que visam segurança.

Mas a assessoria da Anac disse que ainda não recebeu da empresa ou de qualquer companhia um pedido formal para testes complexos em áreas habitadas. Por esse motivos, a agência disse que não há prazo certo para o início do serviço, já que não há operações de serviços idênticos no Brasil.

Equipamento

De acordo com Samuel Salomão, diretor do DLV-1, nome de batismo do equipamento criado pela Speedbird, o drone desenvolvido para as entregas de alimento é 100% nacional, conta com 1,4 metro de diâmetro, seis motores, dois aparelhos de GPS, funciona com tecnologia 4G e tem até paraquedas para situações de emergência.

"Se um motor parar, ele consegue voltar para o ponto de origem. Se dois falharem, ele aciona o paraquedas. Há uma preocupação com a segurança", avisa Samuel Salomão.

Direcionado para o trabalho de entrega, o drone tem autonomia de voo de 30 minutos, em velocidade que varia de 36 a 38 km/h. Como em outras aeronaves chuvas muito fortes e ventos com até 50Km podem afetar o drone.

Por isso o voo será automatizado, porém monitorado. " O voo é pré-definido antes da decolagem. O acompanhamento existe porque não há, no mundo, autorização para voo autônomo," explica Salomão.

Há testes em andamento no transporte de comida por drones em outros países, como na Califórnia, China e Austrália.

*Com informações G1

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