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APARECIDA DE GOIÂNIA

Suspeito de matar idosa em chácara de Aparecida de Goiânia confessa crime

O suspeito de matar uma idosa de 72 anos a facadas, na chácara onde ela morava, em Aparecida de Goiânia, confessou o crime durante depoimento. Segundo a delegada Ilda Helbingen, o suspeito, Flenis Soares Gomes, de 25 anos, era funcionário da chácara. Ele foi convencido pela mãe a se apresentar à polícia.

Apesar de confessar o assassinato da aposentada, Dalva Pimentel, Flenis Gomes não foi preso. De acordo com a delegada que estava de plantão, o motivo seria porque já havia passado o prazo de flagrante e não havia mandado de prisão contra ele.

“Infelizmente não tivemos como prender. Tentei entrar em acordo com o juiz plantonista, mas, infelizmente, não pude fazer muita coisa não. Seria abuso de autoridade mantê-lo aqui”, explica. Ela afirma que o funcionário matou a idosa para roubar.

Segunda a delegada, ele admitiu que tinha bebido e feito uso de substância entorpecente e que, começou a briga com ela e quando viu estava com as mãos sujas de sangue e o corpo dela no chão, então, ele se apavorou, pegou o carro dela e fugiu. "Mas sabemos que não é isso. Ele matou para roubar”, destaca.

Descontente com as ordens funcionário resolve matar idosa

A mãe de Flenis foi quem convenceu ele a se apresentar à polícia. Ela afirma que se sente mais aliviada em levar o filho para pagar pelo que fez. “Se ele errou, vai pagar. Eu não quero isso para ninguém, isso que estou passando. Não quero. Ninguém em cima dessa terra pode tirar a vida de ninguém”, desabafa.

Ela afirma que não quis saber detalhes de como o filho assassinou a idosa por ser muito doloroso. “Não apertei, não quis saber de detalhe. Gente, a dor... Como é que eu vou querer saber de detalhe, eu falo meu Deus, não quero”, revela a mãe de Flenis.

O delegado responsável pelo caso, Diogo Barreira, afirma que o suspeito trabalhava na chácara da aposentada de segunda a sexta-feira e, o crime aconteceu no sábado (14/9), mas o corpo da idosa só foi encontrado na segunda-feira (16/9). Data que o suspeito não apareceu para trabalhar.

Segundo o delegado, Flenis Gomes já possui vários antecedentes criminais. O suspeito já foi preso quatro vezes por crimes como furto, receptação, furto de veículos, roubo, e agora é investigado por latrocínio. O delegado afirma que o funcionário estava descontente com as ordens que a idosa passava para ele.

Diogo Barreira revela que testemunhas afirmaram que as vezes a vítima cobrava algumas coisas dele no serviço, pois não estava satisfeita com o trabalho que ele estava fazendo e, isso deixou ele muito irritado com ela. O delegado afirmou que irá solicitar um mandado de prisão contra Flenis Gomes.

Com informações do G1

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