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PSDB de Anápolis discute nomes para a eleição só no 2º semestre

O ex-prefeito João Gomes diz que não é o momento do PSDB de Anápolis apresentar nomes que possam estar na disputa eleitoral de 2022. “Quem se coloca na frigideira muito cedo acaba queimado”, afirma.

João também acrescenta que o momento não é o mais adequado para esse tipo de debate, em decorrência da situação em que o país enfrenta, de centenas de milhares de mortes em decorrência da pandemia da Covid-19. Ele reconhece que há discussões individuais, algo natural, mas que o diretório municipal deve colocar o pleito realmente em pauta a partir do segundo semestre deste ano.

João revela que a pretensão é lançar candidatos para deputado estadual e federal e que pode entrar em uma das disputas, desde que seja vontade da sigla e, no âmbito pessoal, tenha o aval da família.

Após duas eleições como vice-prefeito de Antônio Gomide, ainda filiado ao PT, João Gomes assumiu a Prefeitura de Anápolis em abril de 2014, com a renúncia do titular. Dois anos depois acabou perdendo a reeleição.

Em 2018, já no PSDB, foi candidato a deputado estadual e teve 6.343 votos. Em 2020 foi candidato mais uma vez a prefeito e acabou em sétimo lugar, com 1.291 votos.

A eleição do ano passado foi especialmente difícil para os tucanos de Anápolis. A chapa de candidatos a vereador, com apenas cinco nomes, teve desempenho pífio.

A desidratação começou meses antes daquele pleito, com a debandada dos três vereadores do PSDB da legislatura 2016-2020. De uma hora para outra o partido, terceiro maior em número de filiados na cidade (2.805), deixou de ter detentores de mandato em Anápolis.

João Gomes cita justamente o tamanho do PSDB para reforçar o protagonismo da sigla em qualquer disputa eleitoral. Portanto, ele reafirma o lançamento de nomes em 2022 e comenta que o diretório vive atualmente um processo de recebimento de filiações.

Questionado sobre uma possível candidatura de Marconi Perillo, João Gomes conta que em suas reuniões o ex-governador ainda não se manifestou se entrará na disputa. Mas ele cita também como nome que pode encabeçar uma chapa o também ex-governador José Eliton. “É alguém, inclusive, que tem baixa rejeição”, completa.

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