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Codego rompe contrato para shopping feito na gestão anterior

A Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego) rompeu contrato firmado na gestão passada com empresa que seria supostamente ligada a um filho do empresário Carlos Cachoeira, condenado pela Justiça Federal.

A ação ocorre após celeuma que envolve suspeição da lisura do acordo firmado em 2017 entre empresa interessada em área da Codego, a ETS, e a Secretaria de Segurança Pública, que abriu mão de área no Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia) por outra.

Conforme a Codego, em 2017, a companhia firmou contrato com a empresa ETS para permuta de área que atenderia a Polícia Civil. Pelo estipulado, a Codego cederia o terreno em que estava a 3ª Delegacia Regional da Polícia Civil, localizada no Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia), para ser construído um shopping de pequeno porte.

Em contrapartida, a empresa privada teria que fazer do zero a nova sede da 3ª DRP às margens da BR 060/153. Em 2018, portanto na gestão de Marconi Perillo/Zé Eliton, o prédio foi concluído para beneficiar a Polícia Civil, que não tinha sede considerada digna.

A mudança da Polícia Civil para o local ocorreu apenas em 2020, pois mesmo com a nova sede pronta ainda faltavam pequenos reparos para o prédio tornar-se funcional.

PEDIDO DE DELEGADO

O delegado regional, Pedro Caires, requereu que a Codego cumprisse o contrato firmado na gestão anterior. A Codego informa que nos 13 meses em que ficou fechado, o prédio foi vítima de vandalismo e furto.

Somente depois do delegado e o representante da ETS, Israel Freitas, procurarem a companhia é que foram realizados os acabamentos e então inaugurado o prédio em fevereiro de 2020.

No atual mandato, esta teria sido a única tratativa realizada: a Codego repassou o terreno, cobrando o preço subsidiado ainda vigente no início deste ano.

A entidade alerta que não existe ilegalidade e que o que poderia ser visto como conquista para a Polícia Civil, por meio do trabalho dos delegados regionais anteriores e do atual, foi motivo de críticas injustas em vídeo divulgado pelo deputado Humberto Teófilo, que é também delegado.

A companhia alerta que o conteúdo do vídeo tem nítido caráter de fake news e desinformação, principalmente a informação de que em 2018 entrou na sociedade da ETS o filho de Carlos Cachoeira.

O novo sócio nunca esteve na Codego, na atual gestão, para tratar com diretores sobre o contrato. As tratativas ocorriam com Israel Freitas, que informava a ETS como integrante do grupo mineiro Marítimo, e com o delegado Pedro Caires.

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